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Operação mira esquema de desvio de grãos que gerou prejuízo de mais de R$ 2,5 milhões a fazendas de MT

Entre os investigados, estão os próprios funcionários de propriedades rurais. Segundo a polícia, motoristas de caminhões usavam placas adulteradas para dificultar o rastreamento dos veículos.

Uma associação criminosa especializada em furtos de grãos em fazendas é alvo da Operação Frota Oculta, deflagrada nesta quarta-feira (14), pela Polícia Civil. Ao todo, 57 ordens judiciais são cumpridas em Nova Mutum, Tangará da Serra e General Carneiro.

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O esquema gerou prejuízo de mais de R$ 2,5 milhões às propriedades rurais. O grupo contava com a ajuda de funcionários das fazendas, que facilitavam o acesso dos caminhões às propriedades sem autorização.

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Entre as ordens judiciais, são cumpridas prisões preventivas, buscas e apreensões, sequestros de bens e quebras de sigilo bancário e fiscal. A identidade dos alvos não foi divulgada.

Um dos casos investigados ocorreu em uma fazenda no município de General Carneiro. Auditorias internas identificaram carregamentos de grãos feitos sem autorização formal.

As irregularidades aconteceram em períodos específicos e foram confirmadas por imagens de câmeras de segurança, que mostram o envolvimento de um funcionário do setor administrativo no controle das entradas e saídas.

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Como funcionava o esquema?

Entre os investigados, estão os próprios funcionários de propriedades rurais. Segundo a polícia, motoristas de caminhões usavam placas adulteradas para dificultar o rastreamento dos veículos. Foto/Assessoria

Motoristas de caminhões usavam placas adulteradas para esconder as identidades e dificultar o rastreamento dos veículos. Eles conseguiam entrar nas propriedades com a ajuda de um funcionário que atuava como “balanceiro”, responsável por liberar cargas sem qualquer registro oficial.

Dois dos caminhões usados pertenciam a uma empresa de transporte, e a dona da empresa também é investigada. Ela teria cedido os veículos para o transporte dos grãos furtados e feito transações financeiras suspeitas com um dos envolvidos no esquema.

O grupo criminoso tinha uma divisão clara de funções. Além dos motoristas e do funcionário interno, havia pessoas responsáveis pela logística do transporte das cargas, porém, as movimentações bancárias eram incompatíveis com a renda dos investigados.

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